Quando o Rodrigo começou a abrir meu vestido eu ouvi um sonoro:
"QUE POUCA VERGONHA é ESSA LUA BLANCO? E AINDA POR CIMA NO MEU ESCRITORIO?!" Gritou minha mãe.
Olhei-a assustada, e antes mesmo de eu pudesse falar qualquer coisa ela gritou:
"Rodrigo some daqui! E você Lua, se prepara, vamos ligar pelo Skype para o seu pai! Ele deve dar um jeito em você!" Ela fala, claramente chateada e decepcionada.
Senti meu coração sair do meu peito pela minha orelha (não sei como). Corri para o banheiro, verifiquei se não havia nenhuma marca no corpo muito reveladora ou comprometedora. Tapei um pequeno roxo com maquiagem. Lavei meu rosto, arrumei o cabelo, respirei fundo e preparei-me para enfrentar meu pai.
Depois da festa acabar, minha mãe veio falar comigo (isso não foi muito depois de eu sair do banheiro):
"Como você espera que eu confie em você, para deixa-la três semanas sozinha aqui, se você me apronta uma loucura dessas? Lua que você não é uma criança eu sei, mas achei que era decente o suficiente para escolher o local e a hora certa para essas coisas!"
Eu ia responder, mas ela me interrompeu.
"Conversei com o seu pai, contei o que aconteceu. Ele aceitou ficar de olho em você enquanto eu viajo." Ela fala.
"Ele vem para o Rio?" Pergunto surpresa.
"Não, você vai para Porto Alegre. E dessa vez, você ficará de castigo la, sobre os olhos vigilantes da sua madrasta e do seu pai." Ela avisa-me.
E foi assim, que eu retornei a Porto Alegre, e reencontrei o Arthur Aguiar.
Continua...
Escrita por : Amanda

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um pedaçinho de vooç no Blogger;
Deixe um comentário!