domingo, 12 de agosto de 2012

Addicted ² - 3° Capitulo

          
'Eu... Eu...'
'Calma... Se acalme.' Ele disse rindo da minha situação, obviamente que ele era como o Chay!
'Mas...'
'Se não for por mim, faça pela sua avó atleta!' Ele disse, e eu comecei a rir, eu devia estar mais vermelha que um pimentão, mas ele não estava nem aí se eu tinha derrubado café nele, falado que tinha ouvido melhores, xingado Margot, e ele nem estava me cantando ou tendo sorrisos tarados.
'Pela vovó atleta!' Disse depois de recuperar o fôlego e quando o elevador abriu. Ele se sentou em sua mesa (ele se sentou em sua cadeira) e eu me sentei de frente com ele. Ele percebeu meu nervosismo, e fazia algumas piadinhas para eu me soltar, quando fui ver lá estávamos, conversando como dois amigos que se conheciam a muito tempo.
'Hm... Você pode começar semana que vem, Lua.'
'Você... quer dizer... Eu passei?' Eu dizia tentando não sair pulando e batendo palminhas que nem quando Ane e Diego (na verdade, o Diego influenciava a irmã, meu príncipe safado!) fazem quando eu dou Kit Kat para eles e o dvd do Bob Esponja.
'A menos que você tenha vindo aqui só para me sujar de café e desistir de trabalhar achando que eu seja com a cobra venenosa de Margot.'
'Não... jamais! O Senh... Você! Você é muito legal!'
'Bem... E seu marido?' Nesse momento eu me lembrei do telefonema, conversando com o Maker eu tinha me esquecido dos problemas de manhã. Não era algo como sexual que ele me passava (porém ele era muito bonito, com os cabelos com um tom louro-castanho, sorriso estampado, forte, grande e com olhos brilhantes), ele me passava algo como se fosse... Meu irmão.
'Bem ele... -O que eu diria? Que eu acho que ele está me traindo na turnê? Que eu sou tão insegura que não consigo confiar nele? Tentei evitar, mas minhas lágrimas já enchiam meus olhos, tentei disfarçar.- Tenho saudades, não sei o que acontece na turnê. Eu sou... insegura.'
'Desculpa... Eu não queria te fazer chorar -Eu abaixei a cabeça, não queria que ele se senti-se culpado, mas ele levantou meu rosto- Levanta a cabeça, a coroa pode cair.' -Eu dei uma risada de leve, eu já ouvira a expressão, na verdade era velha, mas reconfortante. Ele me puxou e abraçou. 'Se você chorar aqui na minha sala, eu dou uma de Margot e te ameaço de jogar da janela, viu?'
'Você me lembra minha mãe....' Disse baixinho, arrancando uma risada dele.

Flash Back On-

'Mãe! Mamãe! Por favor! -Dizia chorando, meu joelho estava sangrando muito, e doía. Mas eu não tinha ninguém para me amparar- Está doendo, mamãe! Por favor.'
Fiquei num canto da sala, eu havia caído de bicicleta. Eu tinha 9 anos, não sabia o que fazer. Estava com medo, o sangue me deixava um pouco nervosa.
'Ei queri... Querida? O que aconteceu?' Minha mãe surgia na porta da sala como uma heroína, e olhando para meu joelho ralado.
'Está doendo mãe!'
'Calma -Ela se levantou, e depois voltou com um remédio em mãos- Vai arder um pouco, tá?'
Abaixei a cabeça, eu tinha preocupado minha mãe. Eu não gostava de preocupar minha mãe, eu não gosto de preocupar minha mãe. Ela levantou minha cabeça.
'Ei princesa, levanta a cabeça. A coroa pode cair.' Ela disse me abraçando. Então eu pude ver naquela hora, que não importa o que acontece-se comigo, sendo de um joelho ralado a algo pior, que a pessoa que me disse-se isso com tanta firmeza como minha mãe, seria aquela que estaria do meu lado, como minha mãe sempre estava, como ela sempre está.
Flash Back Of-

Continua...
 

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