

'Droga!' -Meu pneu furou, sério isso?-'Droga! Droga! Droga!'
Ligação-
'Soph, meu pneu furou aqui. Eu vou demorar um pouco para chegar.'
'Aonde você tá?'
'Aqui na terra do nunca. Eu vou pedir ajudar para o Peter Pan, mas até ele chegar voando você fica quietinha cuidando dos meus filhos, ok?'
'Argh! Sua grossa, eu estava tentando ajudar. E eu não vou ficar quietinha aqui, eu já arrumei a Anelise e o Diego e nós vamos fazer compras!'
'Óh não... Soph, você quer deixar meus bebês viciados em açúcar?'
'Eles são crianças, Lu... Droga! -Ela disse baixinho, mas eu ouvi. Digamos que a Sophia não é a pessoa mais discreta do mundo.
'Que foi, Soph?'
'Ér... Nada não, vou levar a Ane e o Di no mercado, beijo!'
Fim-
'Argh! Todo mundo está me escondendo algo hoje!'
'Você é que está me escondendo algo de baixo dessa roupa, algo bem bonito, diga-se se passagem.' -Olhei para o lado, e vi um velho que só a aparência me dava nojo, ele provavelmente estava bêbado.
'Fica longe de mim, não encosta em mim.'
'Relaxa bonitinha, você vai gostar.'
Eu entrei em desespero, eu não conseguia empurrar ele. As suas mãos rodeavam minha cintura, enquanto ele lambia me rosto. As lágrimas caíam dos meus olhos, e eu berrava. Mas naquela maldita rua deserta, ninguém podia me ouvir, me arrependi de falar para Soph não vir, mas mesmo se ela tenta-se vir, só daria tempo para me ver acabada no chão. Por que isso acontece comigo?
'Para! -Eu dizia só chorando- Por favor!'
'Cala boca! Não me faz perder a paciência!' -Ele levantou a mão para poder dar um tapa no meu rosto, que abaixei já me precipitando para sentir a dor, mas eu ouço o grito do velho, alguém está batendo nele. Eu deslizo pela porta do carro, que ele antes me prensava acabada. Minha visão estava embaçada pelas lágrimas. Pude ver o velho fugir, e logo após o rapaz que me parecia familiar olhar para ele, talvez quisesse continuar batendo no mesmo, mas ele deixou por optar por me ajudar, que parecia que ia morrer em lágrimas do outro lado. Eu ainda tremia, eu estava com medo. Se Arthur estive-se ali ele poderia me ajudar. Puff! Arthur... Ele e Sophia mentem para mim, eu sou quase estrupada, eu só posso confiar nos meus filhos? O homem caminhou até a mim e me abraçou de lado, fazendo eu deitar a cabeça em seu peitoral, enquanto acariciava minha cabeça tentando me tranquilizar.
'Sh... Calma Lu. Nenhum bêbado desgraçado vai botar as mãos em você.' -Ele me conhecia?
'Arthur?'
Ligação-
'Soph, meu pneu furou aqui. Eu vou demorar um pouco para chegar.'
'Aonde você tá?'
'Aqui na terra do nunca. Eu vou pedir ajudar para o Peter Pan, mas até ele chegar voando você fica quietinha cuidando dos meus filhos, ok?'
'Argh! Sua grossa, eu estava tentando ajudar. E eu não vou ficar quietinha aqui, eu já arrumei a Anelise e o Diego e nós vamos fazer compras!'
'Óh não... Soph, você quer deixar meus bebês viciados em açúcar?'
'Eles são crianças, Lu... Droga! -Ela disse baixinho, mas eu ouvi. Digamos que a Sophia não é a pessoa mais discreta do mundo.
'Que foi, Soph?'
'Ér... Nada não, vou levar a Ane e o Di no mercado, beijo!'
Fim-
'Argh! Todo mundo está me escondendo algo hoje!'
'Você é que está me escondendo algo de baixo dessa roupa, algo bem bonito, diga-se se passagem.' -Olhei para o lado, e vi um velho que só a aparência me dava nojo, ele provavelmente estava bêbado.
'Fica longe de mim, não encosta em mim.'
'Relaxa bonitinha, você vai gostar.'
Eu entrei em desespero, eu não conseguia empurrar ele. As suas mãos rodeavam minha cintura, enquanto ele lambia me rosto. As lágrimas caíam dos meus olhos, e eu berrava. Mas naquela maldita rua deserta, ninguém podia me ouvir, me arrependi de falar para Soph não vir, mas mesmo se ela tenta-se vir, só daria tempo para me ver acabada no chão. Por que isso acontece comigo?
'Para! -Eu dizia só chorando- Por favor!'
'Cala boca! Não me faz perder a paciência!' -Ele levantou a mão para poder dar um tapa no meu rosto, que abaixei já me precipitando para sentir a dor, mas eu ouço o grito do velho, alguém está batendo nele. Eu deslizo pela porta do carro, que ele antes me prensava acabada. Minha visão estava embaçada pelas lágrimas. Pude ver o velho fugir, e logo após o rapaz que me parecia familiar olhar para ele, talvez quisesse continuar batendo no mesmo, mas ele deixou por optar por me ajudar, que parecia que ia morrer em lágrimas do outro lado. Eu ainda tremia, eu estava com medo. Se Arthur estive-se ali ele poderia me ajudar. Puff! Arthur... Ele e Sophia mentem para mim, eu sou quase estrupada, eu só posso confiar nos meus filhos? O homem caminhou até a mim e me abraçou de lado, fazendo eu deitar a cabeça em seu peitoral, enquanto acariciava minha cabeça tentando me tranquilizar.
'Sh... Calma Lu. Nenhum bêbado desgraçado vai botar as mãos em você.' -Ele me conhecia?
'Arthur?'
Continua...
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