

"Desculpa, Lu... É o Maker, serve?"
Ri baixinho, me aconchegando mais no seu abraço.
"Ele... Maker... Eu..." -Disse aos soluços.
"Hey! Nenhum cara bêbado vai tocar na garota que humilhou a insuportável da Margot. Garota, eu sou seu fã." -Ele disse sorrindo, me ajudando a levantar- "Te levo para casa?"
"Mas meu carro... Eu não posso deixar aqui." -Disse tentando me acalmar, mas não dava. Eu nem queria imaginar o que deveria ter acontecido caso Maker não chega-se.
"E você quer dirigir nesse estado?" -Disse, limpando algumas lágrimas e beijando minha testa.
"Dirige o meu... Ah não, seu carro..."
"Eu estaciono, moro perto daqui, e nós vamos, ok? Agora, nós vamos para minha casa, você vai se acalmar. Porque se você aparecer neste estado na sua casa, e alguém pensar que a culpa é minha..."
"Se a Sophia pensar que a culpa é sua, é bye bye Makerzinho." -Disse rindo de leve, enquanto seguia para o carro para seguir o seu. Não era precisamente "dirigir", já que a casa do Maker era bem pertinho dali, então eu não ia sofrer nenhum acidente pelas lágrimas embaçarem os meus olhos. Entrei dentro da casa, eu estava caindo aos pedaços, chorar me deixa fraca, imponente, cansada. Se eu estive-se na minha casa, estaria na cama tentando dormir, e acordar me convencendo que só foi um pesadelo. Mas se isso acontece-se, meu chefe não seria o Maker, então... Não! Eu não quero que seja um sonho, ele é um cara legal, que me defendeu, e nesse momento eu estou chorando sentada no sofá de sua casa. Eu não gosto de chorar na frente dos outros, porque eles veem fazendo perguntas idiotas e óbvias, dizendo que vai tudo ficar tudo bem, mas não vai. Mas Maker, pareceu que lendo meus pensamentos, se sentou ao meu lado sem dizer nada, só me dando um beijo na cabeça, e depois me deitando seu seu colo, enquanto me cobria com um cobertor e fazia-me um cafuné.
"Shh... Pode deixar, vai ficar tranquila" -Dizia ele perto da minha orelha "O único risco, é eu ir tentar lavar roupa e a máquina me engolir, ou coisa parecida..."
"Não me diga que você é um tipo de cara gordo, que fica no sofá se entupindo de besteiras, e não sabe nem cozinhar, nem nada..." -Disse provocando, e cutuquei sua barriga. Ele era forte, provavelmente malhava muito, porque seu corpo era bem bonito. Mas... É legal ver a expressão das pessoas quando você as provoca, e também eu queria me distrair.
"Ah é? Eu sou gordo? -Disse fazendo cósquinhas na minha barriga- Que isso! Que calunia! É que eu sou tão fofo, mas tão fofo, que a fofura não aguentou no rosto e se acumulou na barriga..."
Dei uma risadinha de leve e me aconcheguei no seu colo.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um pedaçinho de vooç no Blogger;
Deixe um comentário!