quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Addicted ² - 29° Capitulo


    

Nota do UR: Meninas, NÃO comentem em outras postagens pedindo A2, se for em uma postagem minha você comentem a respeito dela e de A2. É um pouco frustrante, sabe? E não ameacem a pobre PP de morte, ela é inocente gente ;s Enfim, não ameacem ela não, eu amo aquela preta, mas amo vocês também, suas negas *-*

'Jason? -Reparei agora, os olhos castanhos esverdeados, isso é poder de telepatia?- Oi? Ér... O que você está fazendo?'
'Impedindo você de fugir, não é óbvio?' -Ele disse dando um belo sorriso, uau. Cadê o Jason nerd e magrelo, num nível de beleza "bonitinho" que me pediu em namoro na escola?

'Eu não estou fugindo! Só... Não preciso ficar aqui, ok?'

'Desculpa ai.' -Ele me pôs no chão, depois levantou as mãos como sinal de rendição.

'Desculpe-me... Só... Que eu... O que você está fazendo aqui?'

'Eu trabalho aqui.' -Ele sorriu, mas sua voz saiu como algo óbvio. Olhei para seu uniforme, "Dr. Bongther" Realmente, era óbvio. Pude sentir minhas bochechas esquentarem levemente por culpa de minha burrice.

'Eu posso ir?' -Disse tentando sorrir, e o máximo que recebi, foi um não com um sorriso forçado, e ser empurrada de volta para o quarto. Malditos médicos responsáveis que se importam com nossa saúde! Eles não podem nos deixar simplesmente se aventurar pelo mundo desmaiando e vomitando? Mas não... Nós temos que ficar nesse maldito quarto entediante, que eu particularmente acho que é pintado de branco, só de sacanagem com os paciências para ficar mais chato ainda. Ele ligou a televisão num canal qualquer, ótimo! Culinária! Ah, que lindo meu dia. Agora tinha que esperar, ou a mala do Maker, ou o casal love-boxe do Chay e da Melanie. Lindo! Já sei, já sei! Coloquei o dedo na garganta, provocando um arrepio irritante e incomodo, enquanto meu dedo parecia "machucar" minha garganta, vomitei, tudo ali mesmo, na cama. Chamei uma enfermeira, enquanto fingia estar passando mal. Ela foi chamar uma faxineira, e pegar um remédio qualquer, não que eu me importasse. Sai dali, corredor vazio. Graças!

'Fugindo de novo?' -Ouvi a voz de Jason atrás de mim.

'Eu...' -Droga!

'Você forçou vomito e vai sumir, certo? Você deve estar indo falar com seu marido, o Aguiar, né? Tudo bem.' -Ele deu um sorriso forçado.

'Na verdade eu....'

'Tudo bem, eu sei que você está grávida, espero que vocês sejam felizes.' -Aquilo me pareceu sincero, mas refleti aquilo ironicamente, felicidade? Que essa palavra significa?

'Nós... É difícil para mim, eu não quero falar. Desculpe. É que, parece que tudo vai de mal a pior, eu acho que meu mundo está desabando por cima da minha cabeça e a única coisa que eu faço e tentar proteger meu rosto enquanto meu corpo é esmagado pelo céu dele.'

'Uh... Profundo. -Ele riu- Bem... Caso eu possa ajudar.' -Ele me entregou um papel com seu cartão, e no verso dele estava escrito com uma caligrafia bonita, diferente das dos médicos normais.

"Espero que ligue, Blanco. Não vou deixar você escapar tão fácil da minha mão.
XoX.
"

Sai dali, ainda um pouco transtornada. Arthur Aguiar, ele sabia dele? Porque afinal, ele ainda queria ficar com a grávida de 16 anos? Ele sabia que eu estava grávida, e ainda sim, não achou problemas. Bati de cara com um homem forte na rua, e cai de bunda no chão, fazendo uma careta de dor. Logo reconheci a risada besta.

'Maker! Seu idiota! Doeu!' -Dei um chute no Makerzinho dele, que grunhiu de dor.

'Não devia ter te ajudado também!' -Ele jogou a sacola onde havia uma roupa minha.

'Owwwn, desculpa bebê!' -Apertei suas bochechas, e dei um beijo em seu nariz, o abraçando-o. Depois de ele gritar que nem um maluco, falando que teria que amputar, fomos a uma lojinha onde vendia café, pães...

Me troquei, e percebi que aquela roupa nem era minha, nem de Sophia ou Mel, ou até mesmo de Sabrina. Era consideravelmente linda, na fachada da blusa escrito "Keep Calm, and He's Gay >".

'Gostou da blusa, Lu?' -Maker deu um sorriso lindo, me fazendo ter vontade de apertá-lo.

'Super maneira! Não precisava ter comprado uma blusa nova para mim, seu idiota!'

'Eu comprei dois anéis de dois dedos, também. Eu tava preocupado com você, e tava pensando em te mimar, para depois subornar o médico, saber o que você tinha, e se não fosse muito grave, eu te ajudava a fugir.'

'Eu conhecia o médico...' -As palavras morreram, não, não podia contar, aliás o que eu ia contar?

'E....?' -Maker franziu o cenho, e eu suspirei. Contei até quando eu lembrei dele, até quando ele me pegou no colo, e me deu o cartão.
'Nossa...' -Ele disse de boca aberta.
'É... É estranho depois de tantos anos, ele ainda gostar de mim, ou sei lá...'
'Não... Não é isso!'
'Então é o que?'
'Como ele conseguiu te aguentar? Sua gorda!' -Ele disse rindo, e eu comecei a lhe dar tapas, demonstrando o quão estava indignada, então lembrei de outra coisa: Da minha gravidez, e mesmo com toda a confusão envolvida com ela, o dono da franquia teve de pedir para Maker recolocar a camisa, já que ele a estava girando enquanto pulava e gritava "Chupa! Eu vou ser tio e pai!" e a situação ficou meio estranha, quando ele pulou cavalinho em cima do dono, e os dois caíram no chão. Piorou quando o senhor pegou uma vassoura e começou a correr atrás de Maker, enquanto eu me contorcia de rir na minha cadeira. Peguei um táxi, deixando Maker ser ameaçado de morte pelo dono de lá.

Dei um sorriso ao taxista gordinho que tinha uma caixinha de donuts ao lado de seu banco. Coloquei a cabeça de no vidro da janela, e o taxista colocou um CD, que reconheci logo. Está de sacanagem que é o McFly?

'McFly! Minha filha adora!' -Sorri como resposta, e voltei a atenção a janela. A música começou a tocar.


"Everyday feels like a Monday"
(
Todos os dias eu sinto como se parecesse segunda-feira)

Os meninos costumavam a brincar que a segunda-feira era a amiga feia e gorda das líderes de torcida na escola, que costumavam escolher com quem elas iam ficar. Pedro em essencial, odiava a segunda feira por culpa da sua ressaca do fim de semana.


"There is no escaping from the heart ache"

(Não há como escapar da dor do coração)
Tentei de todas as formas, mas não dava, não conseguia deixar de me lembrar dele, então que venham as memórias.

Flash Back On-
'Lua... Desculpa, vai!' -Arthur tentava me abraçar enquanto eu fazia bico.
'Não! Vai lá com sua amiguinha, vai.'
'É a apresentadora, Lua. A apresentadora! Deixa de ser ciumenta assim!'
'É fácil dizer, só foi eu dar um abraço no outro apresentador...'
'É diferente! Ele era homem, e estava olhando para seu decote.'
'Durma, Arthur. Durma!'
Hoje fomos a uma entrevista de casais famosos, onde havia dois apresentadores que davam dicas e criticas amorosas, e eles acabaram deixando-me com raiva de coisas que Arthur disse que o irritavam, e eu falei coisas que me irritavam. Tudo por audiência, com certeza. O pior foi quando no final, me perguntaram se eu era ciumenta, e eu disse não. E a apresentadora se ofereceu para dar um selinho no Arthur, para fazer a prova a teste, e ele de sacanagem, falou que topava. Eu falei então que dava um beijo no apresentador, também. Ai ele foi, me pegou no colo e me levou para fora do estúdio, e entrou no carro emburrado. Direitos iguais, certo?
'Pelo menos eu não fico querendo dar beijos em homens de 50 anos...'
'Não duvido nada.' -Disse dando um riso baixo, e senti suas mãos me puxarem e ele me prensar contra a cabeceira da cama.
'Quer que eu te mostre o quão eu gosto de mulheres? O quão eu gosto de você?' -Ele arqueou as sobrancelhas me desafiando.
'Talvez....' -Ri divertida, e ele me beijou como uma pessoa que não come a dias quando recebe um prato de comida. Quando suas mãos começaram a subir por minhas coxas por debaixo da camisola, o telefone toca. Rio no meio do beijo, e ele parece ignorar. O empurro, e ele vai atender. Ouvi atentamente, e responde um "Agora não, talvez mais tarde." E bate o telefone com raiva.
'Quem era?'
'O banco, falando sobre nós fazermos um novo cartão.' -Ele disse se aproximando, e ameaçando voltar a me beijar, e eu me esquivei.
'O clima acabou, dorme, Arthur. Sonhe com os cartões.' -Ri, e virei-me para dormir. Gostava de joguinhos. Gostava de provocar Arthur.
Flash Back Of-
"Now I wanna put it back
 together'

Cause it's always better later than never

Wishing I could be in California

I wanna tell ya when

I call ya
I could've fallen in love
I wish

I'd fallen in love
"

(
Agora eu quero juntar isso novamente

Porque sempre é melhor tarde do que nunca

Desejando poder estar na Califórnia

Eu quero te dizer quando eu te ligar

Eu poderia ter me apaixonado

Eu queria ter me apaixonado
)

Quem gostaria de se apaixonar?
'Moça, chegou.' -Ouvi a voz do taxista, dei algumas notas para ele, e o disse para ficar com o troco. Ele sorriu, e agradeceu-me. Entrei no apartamento de Sophia e Micael.
'Soph...? Mica?' -Gritei, e não tinha ninguém em casa. Ai que lindo, eu aqui, numa Pró-Tpm, que me deixa sensível e melodramática, fico sozinha em um apartamento gigante como aquele. Sai andando, até que achei Arthur no quarto de hóspede em que dormia, ele estava agarrado ao travesseiro, junto ao sapinho de pelúcia. Meu cheiro? Meu coração se derreteu.
'Thur...?' -Minha voz saiu falha.
'Você disse... Que nós podíamos conversar.' -Sua voz também saiu falha, e ele aos prantos foi se desfazendo do travesseiro e do sapo. Peguei ambos, e o entreguei. Sentei-me na cama junto a ele, se ele quer conversar, iremos conversar. 


Escrita Por:Maah Oliveira-Escritora do UR

Um comentário:

Deixe um pedaçinho de vooç no Blogger;
Deixe um comentário!