Nota do UR: Meninas, NÃO comentem em outras postagens pedindo A2, se for em uma postagem minha você comentem a respeito dela e de A2. É um pouco frustrante, sabe? E não ameacem a pobre PP de morte, ela é inocente gente ;s Enfim, não ameacem ela não, eu amo aquela preta, mas amo vocês também, suas negas *-*
'Jason? -Reparei agora, os olhos castanhos esverdeados, isso é poder de telepatia?- Oi? Ér... O que você está fazendo?'
'Impedindo você de fugir, não é óbvio?' -Ele disse dando um belo sorriso, uau. Cadê o Jason nerd e magrelo, num nível de beleza "bonitinho" que me pediu em namoro na escola?
'Eu não estou fugindo! Só... Não preciso ficar aqui, ok?'
'Desculpa ai.' -Ele me pôs no chão, depois levantou as mãos como sinal de rendição.
'Desculpe-me... Só... Que eu... O que você está fazendo aqui?'
'Eu trabalho aqui.' -Ele sorriu, mas sua voz saiu como algo óbvio. Olhei para seu uniforme, "Dr. Bongther" Realmente, era óbvio. Pude sentir minhas bochechas esquentarem levemente por culpa de minha burrice.
'Eu posso ir?' -Disse tentando sorrir, e o máximo que recebi, foi um não com um sorriso forçado, e ser empurrada de volta para o quarto. Malditos médicos responsáveis que se importam com nossa saúde! Eles não podem nos deixar simplesmente se aventurar pelo mundo desmaiando e vomitando? Mas não... Nós temos que ficar nesse maldito quarto entediante, que eu particularmente acho que é pintado de branco, só de sacanagem com os paciências para ficar mais chato ainda. Ele ligou a televisão num canal qualquer, ótimo! Culinária! Ah, que lindo meu dia. Agora tinha que esperar, ou a mala do Maker, ou o casal love-boxe do Chay e da Melanie. Lindo! Já sei, já sei! Coloquei o dedo na garganta, provocando um arrepio irritante e incomodo, enquanto meu dedo parecia "machucar" minha garganta, vomitei, tudo ali mesmo, na cama. Chamei uma enfermeira, enquanto fingia estar passando mal. Ela foi chamar uma faxineira, e pegar um remédio qualquer, não que eu me importasse. Sai dali, corredor vazio. Graças!
'Fugindo de novo?' -Ouvi a voz de Jason atrás de mim.
'Eu...' -Droga!
'Você forçou vomito e vai sumir, certo? Você deve estar indo falar com seu marido, o Aguiar, né? Tudo bem.' -Ele deu um sorriso forçado.
'Na verdade eu....'
'Tudo bem, eu sei que você está grávida, espero que vocês sejam felizes.' -Aquilo me pareceu sincero, mas refleti aquilo ironicamente, felicidade? Que essa palavra significa?
'Nós... É difícil para mim, eu não quero falar. Desculpe. É que, parece que tudo vai de mal a pior, eu acho que meu mundo está desabando por cima da minha cabeça e a única coisa que eu faço e tentar proteger meu rosto enquanto meu corpo é esmagado pelo céu dele.'
'Uh... Profundo. -Ele riu- Bem... Caso eu possa ajudar.' -Ele me entregou um papel com seu cartão, e no verso dele estava escrito com uma caligrafia bonita, diferente das dos médicos normais.
"Espero que ligue, Blanco. Não vou deixar você escapar tão fácil da minha mão.
XoX."
Sai dali, ainda um pouco transtornada. Arthur Aguiar, ele sabia dele? Porque afinal, ele ainda queria ficar com a grávida de 16 anos? Ele sabia que eu estava grávida, e ainda sim, não achou problemas. Bati de cara com um homem forte na rua, e cai de bunda no chão, fazendo uma careta de dor. Logo reconheci a risada besta.
'Maker! Seu idiota! Doeu!' -Dei um chute no Makerzinho dele, que grunhiu de dor.
'Não devia ter te ajudado também!' -Ele jogou a sacola onde havia uma roupa minha.
'Owwwn, desculpa bebê!' -Apertei suas bochechas, e dei um beijo em seu nariz, o abraçando-o. Depois de ele gritar que nem um maluco, falando que teria que amputar, fomos a uma lojinha onde vendia café, pães...
Me troquei, e percebi que aquela roupa nem era minha, nem de Sophia ou Mel, ou até mesmo de Sabrina. Era consideravelmente linda, na fachada da blusa escrito "Keep Calm, and He's Gay >".
'Gostou da blusa, Lu?' -Maker deu um sorriso lindo, me fazendo ter vontade de apertá-lo.
'Super maneira! Não precisava ter comprado uma blusa nova para mim, seu idiota!'
'Eu comprei dois anéis de dois dedos, também. Eu tava preocupado com você, e tava pensando em te mimar, para depois subornar o médico, saber o que você tinha, e se não fosse muito grave, eu te ajudava a fugir.'
'Eu conhecia o médico...' -As palavras morreram, não, não podia contar, aliás o que eu ia contar?
'E....?' -Maker franziu o cenho, e eu suspirei. Contei até quando eu lembrei dele, até quando ele me pegou no colo, e me deu o cartão.
'Nossa...' -Ele disse de boca aberta.
'É... É estranho depois de tantos anos, ele ainda gostar de mim, ou sei lá...'
'Não... Não é isso!'
'Então é o que?'
'Como ele conseguiu te aguentar? Sua gorda!' -Ele disse rindo, e eu comecei a lhe dar tapas, demonstrando o quão estava indignada, então lembrei de outra coisa: Da minha gravidez, e mesmo com toda a confusão envolvida com ela, o dono da franquia teve de pedir para Maker recolocar a camisa, já que ele a estava girando enquanto pulava e gritava "Chupa! Eu vou ser tio e pai!" e a situação ficou meio estranha, quando ele pulou cavalinho em cima do dono, e os dois caíram no chão. Piorou quando o senhor pegou uma vassoura e começou a correr atrás de Maker, enquanto eu me contorcia de rir na minha cadeira. Peguei um táxi, deixando Maker ser ameaçado de morte pelo dono de lá.
Dei um sorriso ao taxista gordinho que tinha uma caixinha de donuts ao lado de seu banco. Coloquei a cabeça de no vidro da janela, e o taxista colocou um CD, que reconheci logo. Está de sacanagem que é o McFly?
'McFly! Minha filha adora!' -Sorri como resposta, e voltei a atenção a janela. A música começou a tocar.
"Everyday feels like a Monday"
(Todos os dias eu sinto como se parecesse segunda-feira)
Os meninos costumavam a brincar que a segunda-feira era a amiga feia e gorda das líderes de torcida na escola, que costumavam escolher com quem elas iam ficar. Pedro em essencial, odiava a segunda feira por culpa da sua ressaca do fim de semana.
"There is no escaping from the heart ache"


Posta mais por favor, sua web é perfeita
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